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Está desvendado o mistério das luzes no planeta-anão Ceres

11/27

 

Diário de Notícias

Marta Santos Silva

 

As misteriosas luzes brilhantes no planeta-anão Ceres, o maior na cintura de asteroides que separa Marte de Júpier, podem ter o seu segredo desvendado. Uma nova investigação publicada na revista científica Natureesta quarta-feira demonstra que as brilhantes luzes brancas podem ter origem em grandes planícies de sal.

O mais provável, argumentam os investigadores autores do estudo, é que as luzes sejam reflexos em planícies de sulfato de magnésio ou de outro sal.

 

As luzes brancas visíveis em Ceres quando o planeta-anão foi fotografado pela primeira vez de perto, pela sonda Dawn da agência espacial norte-americana, a NASA, levantaram grande especulação tanto entre o público em geral como junto da comunidade científica.

Alguns esperavam que os reflexos brilhantes tivessem a sua origem em gelo ou água. A NASA chegou a criar uma sondagem que permitia aos utilizadores escolher várias hipóteses que explicassem as luzes.

 As cores nesta imagem foram alteradas para permitir uma melhor visualização da superfície do planeta-anão

"A localização de alguns dos pontos brilhantes coincide com sítios onde vapor de água foi detetado por outras naves", disse Vishnu Reddy, investigador do Instituto de Ciência Planetária citado num comunicado. "Isto deixa-nos confiantes de que os pontos brilhantes são depósitos de sal deixados após a sublimação de água salgada".

Os investigadores sublinham no artigo publicado na Nature que poderá haver uma camada de gelo sob a superfície de Ceres. Os locais onde se veem as planícies de sal podem ser lugares onde meteoros quebraram a superfície exterior e expuseram a camada inferior, permitindo que a água sublimasse (passasse diretamente do estado sólido para o gasoso), deixando apenas o sal.

ALBERT EINSTEIN

Oiça: som de buracos negros a colidirem prova Teoria da Relatividade Geral

11/2/2016, 15:468.863 PARTILHAS

Um grupo de cientistas conseguiu ouvir a colisão entre dois buracos negros, provando que as ondas gravitacionais existem. A Teoria da Relatividade Geral de Einstein foi finalmente comprovada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Teoria da Relatividade Geral de Einstein foi oficialmente confirmada esta quinta-feira. Um grupo de astrónomos afirmou ter conseguido ouvir e gravar o som de dois buracos negros a colidirem a mil milhões de anos-luz de distância, produzindo ondas gravitacionais. Esta é a primeira prova de que essas deformações existem mesmo no tecido espaço-tempo e que perturbam os campos gravitacionais, algo que Albert Einstein havia previsto no século passado.

O anúncio foi realizado pelos cientistas do Observatório de Interferometria Laser de Ondas Gravitacionais dos Estados Unidos da América. De acordo com as informações dadas aos jornalistas na conferência de imprensa convocada esta tarde, estas ondas gravitacionais (com 50 vezes mais energia que todas as estrelas do universo) fizeram vibrar as antenas do LIGO montadas em Washington e no Louisiana.

O relatório da descoberta, escrito por mais de 1000 autores, incluindo alguns cientistas europeus, foi publicado esta quinta-feira na Physical Review Letters. “Acho que este vai ser um dos maiores avanços na física por muito tempo”, disse Szabolcs Markaum cientista e académico do LIGO.

 

Três dos cientistas mais envolvidos na descoberta foram Kip Thorne (Instituto da Tecnologia de Califórnia), Rainer Weiss (Instituto da Tecnologia de Massachusetts) e Ronald Drever, um cientista reformado da Caltech. Eles explicam que até agora o tecido espaço-tempo “nunca tinha sido visto em perturbação”: seria o mesmo que nenhum de nós ter visto o mar revolto ou num dia de tempestade. Quando os dois buracos negros colidiram, “o fluxo de tempo acelerou, depois abrandou e depois voltou a acelerar”, conta ao The New York Times o astrónomo Kip Thorne.

Em 1951, Albert Einstein veio colocar um ponto de interrogação nas afirmações de Newton, que defendiam uma estrutura fixa do universo. Ao contrário do cientista britânico, o criador da Teoria da Relatividade Geral veio afirmar que a matéria e a energia podiam distorcer o universo. Como? Imagine que coloca uma bola de ferro em cima de uma esponja. Essa bola vai deformar a esponja, fazendo com que ela se curve. De acordo com a Teoria de Einstein, essa curva é a gravidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma das páginas do documento onde Albert Einstein explica a Teoria da Relatividade Geral. Créditos: The Hebrew University of Jerusalem via Getty Images

E esse é ponto assente, agora que pudemos ouvir dois buracos negros a colidirem: os corpos com grande massa curvam o tecido espaço-tempo. Por isso, se dois corpos de grande massa chocarem, a colisão irá provocar ondas nesse tecido, que podem viajar no vazio à velocidade da luz (aproximadamente 300.000.000 metros por segundo). De acordo com as observações dos cientistas, as ondas gravitacionais comprimem o universo numa determinada direção, mas têm o efeito exatamente contrário na direção inversa.

Esta não é a primeira vez que os cientistas dizem ter encontrado ondas gravitacionais, mas é a única onde as provas da descoberta são fiáveis. Em 1969, o físico Joseph Weber anunciou ter conseguido detetar ondas gravitacionais utilizando um cilindro de alumínio como antena, que vibrava quando detetava ondas numa determinada frequência. Os resultados não puderam ser duplicados em laboratório por outros cientistas, por isso o anúncio foi descredibilizado.

O fenómeno das marés

A Lua também exerce uma força gravitacional sobre a Terra, explicando o fenómeno das marés- a Lua atrai a massa líquida oceânica (mar) na sua direção criando uma maré alta (maré cheia ou preia-mar) tanto do lado mais próximo da Terra como do lado oposto.

A maré alta vai acompanhando a Lua no seu movimento em torno da Terra. Na maré alta, o nível da água do mar vai subindo durante aproximadamente 6 horas. Nas 6 horas que se seguem, o nível da água do mar vai baixando, atingindo o seu valor mínimo na maré baixa. Assim, ocorrem por dia, com intervalo aproximado de 6 horas, quatro marés - duas marés altas duas marés baixas.

O Sol também provoca marés. Quando Sol, Terra e Lua estão alinhados (lua nova e lua cheia) ocorem as marés vivas. Quando o Sol e a Lua  formam com a Terra um ângulo com a amplitude de 90º (quarto crescente e quarto minguante) ocorrem as marés mortas

Pesquisa de um material: Diamante

O diamante é uma gema formada por um único elemento, o “carbono”, com átomos ligados de forma totalmente distintas, sua formação ocorre a pressões acima de 60Kbar = 59.215,39 atmosferas. Esta pressão é capaz de transformar o carbono em um cristal octaédrico (8 faces) ou hexaquisoctaédrico (48 faces), geralmente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas, como os diamantes Lágrima do Sol e o Estrela Cor de Rosa.

 

 

O diamante é o mais duro material conhecido pelo homem, com dureza de valor 10 (valor máximo na escala de Mohs). O que significa que é impossível de ser riscado por qualquer outro mineral. Por vezes diz-se que somente um diamante pode riscar um outro diamante, mas isso não faz sentido, sendo eles o mesmo mineral.
A maior jazida de diamantes do mundo está localizada no Kremlin – Rússia, com capacidade de extração para mais de 3 mil anos. Esta jazida conta com alguns trilhões de quilates, 10 vezes mais que todas as jazidas juntas, sua formação é de origem espacial, vinda de um asteroide que caiu na terra a mais de 35 milhões de anos atrás, seus diamantes são duas vezes mais resistentes que os encontrados em outros lugar

A grafite e os diamantes sintéticos

A grafite é outro material que tambem é 100% composto por átomos de carbono, embora o seu aspeto seja completamente diferente. Isto é devido aos átomos estarem organizados de outra forma. A partir da grafite fazem-se diamantes sintéticos, que são semelhantes aos verdadeiros embora seja possivel identificar as diferenças.

Lágrima do Sol

FIM DO ANO

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