
Saiba quais são os quatro novos elementos da tabela periódica
A famosa tabela periódica aumentou a sua família e tem quatro novos elementos. Nihonium, Moscovium, Tennessine e Oganesson, com os números atómicos 113, 115, 117 e 118, respetivamente, são os novos elementos químicos.
Os nomes foram propostos em janeiro e apresentados em junho deste ano, mas só desde o primeiro dia de dezembro fazem oficialmente parte da sétima fila da tabela periódica. Os quatro novos elementos foram acrescentados à tabela periódica por cientistas japoneses, russos e norte-americanos.
Os novos elementos foram acordados pela União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês) e aprovados pela comunidade internacional de cientistas. De acordo com as normas do organismo, os nomes dos elementos descobertos podem ser de conceitos ou personagens mitológicas, minerais ou substâncias parecidas, sítios ou regiões geográficas, uma propriedade do elemento ou de um cientista.
O instituto japonês de investigação Riken celebrou a aprovação do Nihonium, uma referência à palavra Nihon, que significa Japão e tem como símbolo Nh. A existência do Nihonium, o primeiro elemento colocado em evidência na Ásia, havia sido demostrada em três oportunidades, entre 2004 e 2012, por Kosuke Morita, professor da Universidade de Kyushu (sudoeste do Japão).
Além do Nihonium e do Moscovium (Mc), uma referência a Moscovo e cuja paternidade corresponde a investigadores russos e americanos, a União Internacional de Química Pura e aplicada (IUPAC) e a União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP) aprovaram a denominação de outros dois elementos.
Os elementos são o Tennessine, em homenagem aos institutos de investigação do Tennessee, nos Estados Unidos, com número 117 na tabela e cujo símbolo é o Ts, e o Oganesson (Og, 118), em referência ao físico nuclear russo Yuri Oganesián. Foram descobertos por laboratórios da Rússia e dos Estados Unidos, segundo um comunicado da (IUPAC).
A tabela periódica dos elementos, também conhecida como tabela de Mendeleyev, em homenagem ao russo Dmitri Mendeleyev, que criou a primeira versão em 1869, reúne os elementos químicos classificados em função da sua composição e das suas propriedades.
(Notícia corrigida às 18h30)

EXPRESSO
Esta tabela periódica reúne a utilidade prática de cada um de seus elementos Beatriz Montesanti 09 Nov 2016 (atualizado 09/Nov 16h42)
Cientista elaborou uma versão interativa que facilita a compreensão dos elementos químicos.
Responsável por ocupar boa parte do tempo de estudo de jovens, a tabela periódica permanece incompreensível para muitos.
A disposição organiza os elementos químicos por seus números atômicos, entre outras propriedades, numa tentativa de facilitar a compreensão da relação entre eles.
Mas embora elementos como oxigênio e carbono sejam bem conhecidos, outras siglas pouco dizem aos estudantes, como o antimônio ou o rutênio, por exemplo.
Para tentar melhorar a compreensão, o cientista Keith Enevoldsen criou uma tabela periódica interativa disponível online que mostra como os elementos aparecem no cotidiano - com exceção dos mais pesados que não existem de fato na natureza.
A TABELA ILUSTRADA FOTO:
FOTO: TABELA PERIÓDICA CRIADA PELO CIENTISTA KEITH ENEVOLDSEN
O túlio, por exemplo, é utilizado para cirurgias oculares. O cério, em isqueiros, e o crípton, em lanternas. Há ainda uma pequena descrição de cada um, junto com outras informações úteis, tais como a massa atômica, as propriedades e o símbolo pelo qual é conhecido.

L’éolien 2.0 – A árvore que transforma energia eólica em eletricidade
Jan 31, 2017
Imagine-se num espaço ao ar livre rodeado por árvores e em que essas árvores produzem energia. Sim isso agora poderá ser uma realidade a curto prazo com a L’éolien 2.0.
A empresa francesa R&D New Wind desenvolveu um sistema de geração de energia limpa em forma de árvore a L’éolien 2.0. Esta tecnologia envolve uma estrutura em forma de árvore em que cada folha desta árvore é uma mini turbina eólica capaz de gerar energia a partir de uma pequena quantidade de vento.
O que faz deste projeto particularmente interessante é o facto de ser bastante adequado para locais urbanos, e locais que requerem alguma estética refinada, como por exemplo jardins, fachadas de edifícios, ruas urbanas, parques lúdicos, etc.
A R&D New Wind denominou este projeto de L’éolien 2.0 e afirma que esta “árvore eólica” pode operar em qualquer tipo de condições de vento quer a nível de intensidade quer a nível de direção.
L’éolien 2.0 – a árvore que transforma energia eólica em eletricidade
De modo a salvaguardar toda o seu design exterior e elegância, todos os sistemas elétricos como cabos, geradores e outros componentes elétricos estão bem escondidos no interior da sua estrutura interna de aço, mantendo desta forma toda a sua beleza exterior.
O fabricante enumera algumas vantagens deste sistema como é o facto de ele ser completamente silencioso, de se poder ligar diretamente ao fornecimento rede elétrica.
Mas a principal vantagem desta tecnologia segundo a R&D New Wind é a capacidade de um melhor aproveitamento do vento em comparação com os outros modelos eólicos tradicionais, isto porque a L’éolien 2.0 necessita de menos força, ou seja, de menos vento para que as suas turbinas girem.
Quanto à rentabilidade, o fabricante avança que esta árvore eólica consegue ter um período de funcionamento anual de em média 280 dias, enquanto para os outros sistemas por assim dizer tradicionais o aproveitamento é de cerca de 180 a 200 dias por ano.

Pesquisa do som:
Reflexão do Som: Eco e Reverberação
Reflexão é o fenômeno que acontece quando as ondas sonoras atingem um obstáculo que se opõe à sua propagação e que as reflete, mudando sua direção ou seu sentido.
O som se comporta perante um obstáculo da mesma forma que a luz, ao se refletir em um espelho, ou que uma bola quando bate no chão, cumprindo a seguinte lei:
O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
O eco
Um curioso fenômeno relacionado à reflexão do som é o eco. Quando se grita em frente a uma montanha, ouve-se primeiro o som direto e, depois, o som refletido pelo obstáculo. Essa repetição do som denomina-se eco e se deve à reflexão das ondas sonoras.
O eco é o fenômeno que se produz quando a orelha percebe, distintamente, ondas sonoras emitidas e refletidas por algum obstáculo.
A orelha humana é capaz de distinguir dois sons se estes chegam com uma diferença de tempo de 0,1 s ou mais. Se alguém produz um som diante de um obstáculo e o tempo transcorrido entre a emissão do som e a recepção do som refletido for maior ou igual a um décimo de segundo, então a orelha humana perceberá dois sons distintos (eco).
Quando a distância ao obstáculo é maior que 17 m, recebe-se o eco.
Como a velocidade do som no ar é de 340 m/s (a 15 °C), o som percorrerá 34 m em um décimo de segundo. Portanto, para produzir o eco, o obstáculo deve estar situado, no mínimo, a 17 m da fonte sonora, de forma que o som percorrerá 17 m para ir e outros 17 m para voltar como som refletido.
A reverberação
Se o tempo de separação entre o som emitido e o som refletido for menor que 0,1 s, a orelha humana perceberá um som prolongado, fenômeno conhecido como reverberação. Para que se produza a reverberação, o obstáculo deve estar a uma distância menor que 17 m; nesse caso, o som inicial e o refletido se sobrepõem, dificultando a compreensão isolada do som emitido.
A reverberação acontece, por exemplo, quando alguém fala em uma sala vazia. É por isso que, para diminuir a intensidade dos sons emitidos e melhorar a acústica de uma sala de espetáculos, colocam-se nela materiais absorventes de ondas sonoras — cortinas, tapetes ou poltronas encapadas — e recobrem-se suas paredes com cortiça.
Palácio de Música Catalã, em Barcelona (Espanha).
O tempo de reverberação pode variar modificando-se o volume da sala, o que se consegue colocando-se painéis, por exemplo, suspensos pelo teto, variando-se a disposição dos assentos ou com pequenos muros que favorecem as reflexões laterais.
Pesquisa do luz:
Meios de propagação da luz
Publicado por: Domiciano Correa Marques da Silva em Óptica
A figura nos mostra os três meios de propagação da luz: transparente, translúcido e opaco
Sabemos que quando uma fonte de luz, extensa ou pontual, emite um feixe de luz (ou luminoso), a luz passa a se propagar a uma velocidade de 300.000 km/s, no vácuo. Não somente no vácuo, mas a luz também tem a capacidade de se propagar em outros meios. Diferentes meios materiais, como, por exemplo, ar, vidro, água, tijolo, comportam-se de forma distinta ao serem atravessados pelos raios de luz, ou até mesmo impedem a propagação dos raios de luz através de seu interior. Por esse motivo, esses meios são classificados em:
- Meio transparente
Um meio é dito transparente quando ele permite a propagação regular da luz. Ou seja, um objeto colocado atrás dele pode ser percebido com detalhes, com nitidez. Por exemplo, papel celofane, vidro, ar, etc.
- Meio translúcido
Um meio é dito translúcido quando a propagação da luz ocorre de forma irregular, ou seja, eles são meios intermediários. Por exemplo, papel vegetal, vidro fosco, etc. Nesse tipo de meio óptico o observador não consegue enxergar com nitidez o objeto através do meio.
- Meio opaco
É o meio óptico que não permite a propagação da luz. Por exemplo, madeira, placa metálica, tijolo, etc. Nesse tipo de meio o observador não consegue enxergar o objeto através do meio.


